terça-feira, 19 de novembro de 2013

Fortaleça sua fé dia após dia, mês após mês. Se enfraquecer mesmo um pouco, os demônios aproveitar-se-ão.” Nitiren Daishonin


A “fé” significa “acreditar e abraçar”, isto é, acreditar e abraçar os ensinos do Buda. A fé é o único caminho para ingressar na condição de vida do Buda.
O terceiro capítulo do Sutra de Lótus, “Parábolas”, prega que Shariputra (ou Sharihotsu), o mais sábio dos discípulos de Sakyamuni, só conseguiu incorporar os princípios contidos no Sutra de Lótus por meio da fé. Trata-se do princípio de “ingressar unicamente por meio da fé” (ishin tokunyu).
Para se evidenciar na própria vida a extraordinária sabedoria e a condição de um buda que descobriu o verdadeiro aspecto da vida e do universo, não há outro meio senão a fé. Ao abraçar os ensinos do Buda com fé, pode-se compreender a veracidade dos princípios da vida expostos no Budismo.
Nitiren Daishonin compreendeu com a própria vida a Lei fundamental do Universo, o Nam-myoho-rengue-kyo, e a materializou na forma de Gohonzon.
O ponto fundamental da prática do Budismo Nitiren está em acreditar profundamente que esse Gohonzon é o único objeto capaz de fazer manifestar a condição de Buda em nossa vida.
Quando nos dedicamos intensamente na recitação do Daimoku com fé no Gohonzon, podemos manifestar a condição de Buda inerente.

FÉ, PRATICA E ESTUDO

Os três pilares essenciais da prática budista

A prática do Budismo Nitiren, que visa à transformação da própria vida, é embasada no exercício da fé, da prática e do estudo.
“Fé” corresponde a abraçar e a acreditar no Budismo Nitiren, na verdadeira Lei dos Últimos Dias, em especial no supremo objeto de devoção, o Gohonzon. Essa “fé” é o ponto de partida e de chegada do exercício budista.
O segundo item, “prática”, indica a ação concreta visando à transformação da vida, a aplicação dos ensinamentos budistas na vida diária.
Por fim, o “estudo” é a busca pelos ensinos budistas de forma a obter uma diretriz para a correta prática da fé, apoiando a “prática” e fortalecendo ainda mais a “fé”.
Se carecer de qualquer um desses três itens, o exercício budista deixará de ser uma prática correta.